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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
09/10/1995 |
Data da última atualização: |
10/04/1996 |
Autoria: |
RIZZINI, C. T. |
Título: |
Estudos experimentais sobre o xilopodio e outros orgaos tuberosos de plantas do cerrado. |
Ano de publicação: |
1965 |
Fonte/Imprenta: |
Anais da Academia Brasileira de Ciências, v.37, n.1, p.87-113, mar. 1965. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
1 - Considerando que as formas de vida podem ser definidas, quanto a vegetação campestre brasileira, satisfatoriamente combinado características da parte aérea com características dos sistemas subterrâneos - dando maior peso a estes - alcançaram-se os seguintes grupos ou sinusias principais:
I - Sinusias subarbustivo-arbustivas
Sinusias: tuberosas, hipogeo-descendentes, hipogeo-difusas, tunicadas, epifitica, saproparasitica e terofitica.
II - Sinusia arbustivo-arborea.
Cada uma dessas sinusias principais e constituida por diversas formas de vida afins.
2. O xilopodio - ou "rizoma lenhoso" da maioria dos autores nao brasileiros - e formado pela tuberizacao ou da raiz primaria ou desta juntamente com o hipocotilo. E orgao subterraneo peculiar aos grasslands (no Brasil, campos e cerrados).
3 - O xilopodio pode ser determinado principalmente pelo patrimonio genetico ou pela interacao deste com fatores ambientais, no caso edaficos.
4 - E muito frequente a curvatura horizontal nas raizes dos xilopodios, que seguem, entao, um curso paralelo a superficie do terreno.
5 - Pretende este artigo revelar as condicoes edaficas que, a um tempo, levam a formacao do xilopodio rapidamente em Mimosa multipinna Benth. e a curvatura horizontal das raizes que nascem sobre aquele orgao.
6 - O xilopodio nao se constitui a sombra, mesmo que as plantas sejam cultivadas no solo natural da especie. Elas aparentam um como estado de estiolamento, sendo muito compridas e flexuosas e exibindo folhagem e raizes raquiticas.
7 - Microrrizas e outros microorganismos nao desempenham qualquer papel na formacao do referido orgao tubero-lenhoso da vegetacao campestre.
8 - Nao ha nenhum fator quimico na areia do solo de origem, capaz de favorecer o desenvolvimento do xilopodio. regas com extrato da mesma areia nao incrementam a estrutura em pauta.
9 - O fator edafico que responde pela rapida formacao do xilopodio e a forte compacidade do solo do habitat da especie. Em solos porosos, como area de praia, o xilopodio so aparece, e irregularmente, com prazos cerca de 3-4 vezes mais longos do que o faz na areia fina.
10 - Em consonancia com isso, solos inteiramente artificiais, experimentalmente obtidos
por moagem de areia grossa, porem, com particulas identicas as da areia fina da Serra do Cipo - conduzem a formacao do orgao com a mesma rapidez com que ele surge no solo de origem. Solucao nutritiva faz-se mister para fornecer os nutrientes que faltam na areia grossa usada.
11 - Tambem a curvatura das raizes, que lhes confere trajeto horizontal e superficial, prende-se a extrema rigidez do substrato. A areia da Serra do Cipo nao impede a penetracao vertical das raizes primarias; e a rocha subjacente que o faz. A areia moida, porem, sendo por demais compacta, obriga-as a tanto. Adicionando-se 25% de areia grossa de praia a areia fina moida, obtem-se um substrato semelhante a areia da Serra do Cipo, no qual, finalmente, as raizes penetram verticalmente, como seria de esperar.
12 - Ao lado do impedimento mecanico, deve ocorrer um efeito indireto ligado a deficiente oxigenacao das camadas inferiores, neses casos, de exagerada compacidade.
13 - Em diversas arvores do cerrado revelou-se a existencia de um orgao tuberoso, equivalente ao xilopodio, nos primeiros anos de desenvolvimento. Mais tarde, em continuacao passam a ser longas e grossas raizes axiais.
14 - Podem ser apenas radiculares, porem, em geral, sao inicialmente hipocotilares e, mais tarde, hipocotilo-radiculares, tal como os xilopodios.
15 - Foram verificados, ate agora, em 13 especies arboreas do cerrado.
16 - Encerram mais ou menos metade do seu peso em agua.
17 - A designacao "tuberculos inicias", proposta para quejandas estruturas, prende-se ao fato de que, no curso do crescimento, eles perderam o carater tuberoso ao se transformarem em longas raizes pivotantes, peculiares as arvores das savanas.
18 - Os tuberculos caulinares de Corytholoma discolor (Lindl.) Frits. sao de origem hipocotilar, carecendo de raiz primaria desde o inicio.
19 - O bolbo de Hippeatrum rutilum Herb. e formado, inicialmente, pela porcao solida caulinar, a qual se junta, mais tarde, a porcao foliar escamosa. Multiplicam-se estes bolbos em estado jovem, gerando bolbilhos.
20 - Bromelia antiacantha Bertol., ao germinar, emite primeiro uma estrutura tuberosa peculiar, o protocormo, que, em seguida, origina a raiz primaria, a parte aerea e o rizoma. Menos1 - Considerando que as formas de vida podem ser definidas, quanto a vegetação campestre brasileira, satisfatoriamente combinado características da parte aérea com características dos sistemas subterrâneos - dando maior peso a estes - alcançaram-se os seguintes grupos ou sinusias principais:
I - Sinusias subarbustivo-arbustivas
Sinusias: tuberosas, hipogeo-descendentes, hipogeo-difusas, tunicadas, epifitica, saproparasitica e terofitica.
II - Sinusia arbustivo-arborea.
Cada uma dessas sinusias principais e constituida por diversas formas de vida afins.
2. O xilopodio - ou "rizoma lenhoso" da maioria dos autores nao brasileiros - e formado pela tuberizacao ou da raiz primaria ou desta juntamente com o hipocotilo. E orgao subterraneo peculiar aos grasslands (no Brasil, campos e cerrados).
3 - O xilopodio pode ser determinado principalmente pelo patrimonio genetico ou pela interacao deste com fatores ambientais, no caso edaficos.
4 - E muito frequente a curvatura horizontal nas raizes dos xilopodios, que seguem, entao, um curso paralelo a superficie do terreno.
5 - Pretende este artigo revelar as condicoes edaficas que, a um tempo, levam a formacao do xilopodio rapidamente em Mimosa multipinna Benth. e a curvatura horizontal das raizes que nascem sobre aquele orgao.
6 - O xilopodio nao se constitui a sombra, mesmo que as plantas sejam cultivadas no solo natural da especie. Elas aparentam um como estado de estiolamento, sendo muito compridas e flexuosas e exibindo folhagem... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estudo experimental; Experimental studies; Orgao tuberoso; Plant; Tuberous organs; Xylopodium. |
Thesagro: |
Cerrado; Planta; Xilopódio. |
Thesaurus Nal: |
grasslands. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 05099naa a2200241 a 4500 001 1551496 005 1996-04-10 008 1965 bl --- 0-- u #d 100 1 $aRIZZINI, C. T. 245 $aEstudos experimentais sobre o xilopodio e outros orgaos tuberosos de plantas do cerrado. 260 $c1965 520 $a1 - Considerando que as formas de vida podem ser definidas, quanto a vegetação campestre brasileira, satisfatoriamente combinado características da parte aérea com características dos sistemas subterrâneos - dando maior peso a estes - alcançaram-se os seguintes grupos ou sinusias principais: I - Sinusias subarbustivo-arbustivas Sinusias: tuberosas, hipogeo-descendentes, hipogeo-difusas, tunicadas, epifitica, saproparasitica e terofitica. II - Sinusia arbustivo-arborea. Cada uma dessas sinusias principais e constituida por diversas formas de vida afins. 2. O xilopodio - ou "rizoma lenhoso" da maioria dos autores nao brasileiros - e formado pela tuberizacao ou da raiz primaria ou desta juntamente com o hipocotilo. E orgao subterraneo peculiar aos grasslands (no Brasil, campos e cerrados). 3 - O xilopodio pode ser determinado principalmente pelo patrimonio genetico ou pela interacao deste com fatores ambientais, no caso edaficos. 4 - E muito frequente a curvatura horizontal nas raizes dos xilopodios, que seguem, entao, um curso paralelo a superficie do terreno. 5 - Pretende este artigo revelar as condicoes edaficas que, a um tempo, levam a formacao do xilopodio rapidamente em Mimosa multipinna Benth. e a curvatura horizontal das raizes que nascem sobre aquele orgao. 6 - O xilopodio nao se constitui a sombra, mesmo que as plantas sejam cultivadas no solo natural da especie. Elas aparentam um como estado de estiolamento, sendo muito compridas e flexuosas e exibindo folhagem e raizes raquiticas. 7 - Microrrizas e outros microorganismos nao desempenham qualquer papel na formacao do referido orgao tubero-lenhoso da vegetacao campestre. 8 - Nao ha nenhum fator quimico na areia do solo de origem, capaz de favorecer o desenvolvimento do xilopodio. regas com extrato da mesma areia nao incrementam a estrutura em pauta. 9 - O fator edafico que responde pela rapida formacao do xilopodio e a forte compacidade do solo do habitat da especie. Em solos porosos, como area de praia, o xilopodio so aparece, e irregularmente, com prazos cerca de 3-4 vezes mais longos do que o faz na areia fina. 10 - Em consonancia com isso, solos inteiramente artificiais, experimentalmente obtidos por moagem de areia grossa, porem, com particulas identicas as da areia fina da Serra do Cipo - conduzem a formacao do orgao com a mesma rapidez com que ele surge no solo de origem. Solucao nutritiva faz-se mister para fornecer os nutrientes que faltam na areia grossa usada. 11 - Tambem a curvatura das raizes, que lhes confere trajeto horizontal e superficial, prende-se a extrema rigidez do substrato. A areia da Serra do Cipo nao impede a penetracao vertical das raizes primarias; e a rocha subjacente que o faz. A areia moida, porem, sendo por demais compacta, obriga-as a tanto. Adicionando-se 25% de areia grossa de praia a areia fina moida, obtem-se um substrato semelhante a areia da Serra do Cipo, no qual, finalmente, as raizes penetram verticalmente, como seria de esperar. 12 - Ao lado do impedimento mecanico, deve ocorrer um efeito indireto ligado a deficiente oxigenacao das camadas inferiores, neses casos, de exagerada compacidade. 13 - Em diversas arvores do cerrado revelou-se a existencia de um orgao tuberoso, equivalente ao xilopodio, nos primeiros anos de desenvolvimento. Mais tarde, em continuacao passam a ser longas e grossas raizes axiais. 14 - Podem ser apenas radiculares, porem, em geral, sao inicialmente hipocotilares e, mais tarde, hipocotilo-radiculares, tal como os xilopodios. 15 - Foram verificados, ate agora, em 13 especies arboreas do cerrado. 16 - Encerram mais ou menos metade do seu peso em agua. 17 - A designacao "tuberculos inicias", proposta para quejandas estruturas, prende-se ao fato de que, no curso do crescimento, eles perderam o carater tuberoso ao se transformarem em longas raizes pivotantes, peculiares as arvores das savanas. 18 - Os tuberculos caulinares de Corytholoma discolor (Lindl.) Frits. sao de origem hipocotilar, carecendo de raiz primaria desde o inicio. 19 - O bolbo de Hippeatrum rutilum Herb. e formado, inicialmente, pela porcao solida caulinar, a qual se junta, mais tarde, a porcao foliar escamosa. Multiplicam-se estes bolbos em estado jovem, gerando bolbilhos. 20 - Bromelia antiacantha Bertol., ao germinar, emite primeiro uma estrutura tuberosa peculiar, o protocormo, que, em seguida, origina a raiz primaria, a parte aerea e o rizoma. 650 $agrasslands 650 $aCerrado 650 $aPlanta 650 $aXilopódio 653 $aEstudo experimental 653 $aExperimental studies 653 $aOrgao tuberoso 653 $aPlant 653 $aTuberous organs 653 $aXylopodium 773 $tAnais da Academia Brasileira de Ciências$gv.37, n.1, p.87-113, mar. 1965.
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Registro original: |
Embrapa Cerrados (CPAC) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Suínos e Aves; Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
08/11/2023 |
Data da última atualização: |
01/12/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 4 |
Autoria: |
MARCO, M. DE; MIELE, M.; LOPES, L. dos S.; COSTA, P. M. DE A.; JACOB, J. de S.; ZANELLA, J. R. C. |
Afiliação: |
MARTIN DE MARCO, COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA; MARCELO MIELE, CNPSA; LETICIA DOS SANTOS LOPES, CNPSA; PAULO MAFRA DE ALMEIDA COSTA, INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE; JEFFERSON DE SANTANA JACOB, CNPSA; JANICE REIS CIACCI ZANELLA, CNPSA. |
Título: |
Biosecurity assessment of commercial pig farms in Santa Catarina, Brazil. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 58, e02707, 2023. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/ S1678-3921.pab2023.v58.02707 |
Idioma: |
Inglês |
Notas: |
Título em português: Avaliação da biosseguridade de granjas comerciais de suínos em Santa Catarina, Brasil. |
Conteúdo: |
ABSTRACT - The objective of this work was to develop an index of adequacy to minimum biosecurity conditions (IAB) to express the external biosecurity
level of pig farms in the state of Santa Catarina, Brazil. Pig farms of producers registered in the database of Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola de Santa Catarina were sampled through an online questionnaire, with 76 questions on farm identification, production system, relationship with the agroindustry, herd size, and external biosecurity. One hundred questionnaires were answered by the farmers, showing the existence, partial existence, or absence of biosecurity practices, with scores of 1.0, 0.5, and 0.0, respectively, used to calculate the IAB of each farm. The farrow to weaning farms were grouped into three categories of production units (farrow to finishing, farrow to rearing, or farrow to weaning) and two of relationships with the production chain (integrated or independent). The investments necessary to achieve the ideal biosecurity practices were estimated. The farms with a low IAB (< 40%) represented 33% of the total, and the remaining 67% of the farms were classified with a medium or high index, evidencing a good external biosecurity. The IAB can be used to measure the biosecurity of pig farms and, based on their classification, to support the design of intervention plans.
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi desenvolver um índice de adequação às condições mínimas de biossegurança (IAB) para expressar o nível de
biossegurança externa de granjas suinícolas, no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram amostradas granjas de produtores registrados no banco de dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, por meio de questionário online com 76 perguntas sobre identificação da granja, sistema de produção, relação com a agroindústria, tamanho do rebanho e biossegurança externa. Foram respondidos 100 questionários pelos produtores, tendo mostrado a existência, a existência parcial ou a ausência de práticas de biossegurança, com pontuações de 1,0, 0,5 e 0,0, respectivamente, utilizadas para calcular o IAB de cada granja. As granjas de produção foram agrupadas em três categorias de unidades de produção (ciclo completo, creche ou desmame) e duas de relação com a cadeia produtiva (integrada ou independente). Estimaram-se os investimentos necessários para atingir as práticas ideais de biossegurança. As granjas com baixo IAB (< 40%) representaram 33% do total, e o restante das 67% propriedades foram classificadas com índice médio ou alto, tendo evidenciado boa biossegurança externa. O IAB pode ser usado para medir a
biosseguridade de granjas suinícolas e, com base na classificação delas, apoiar a elaboração de planos de intervenção. MenosABSTRACT - The objective of this work was to develop an index of adequacy to minimum biosecurity conditions (IAB) to express the external biosecurity
level of pig farms in the state of Santa Catarina, Brazil. Pig farms of producers registered in the database of Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola de Santa Catarina were sampled through an online questionnaire, with 76 questions on farm identification, production system, relationship with the agroindustry, herd size, and external biosecurity. One hundred questionnaires were answered by the farmers, showing the existence, partial existence, or absence of biosecurity practices, with scores of 1.0, 0.5, and 0.0, respectively, used to calculate the IAB of each farm. The farrow to weaning farms were grouped into three categories of production units (farrow to finishing, farrow to rearing, or farrow to weaning) and two of relationships with the production chain (integrated or independent). The investments necessary to achieve the ideal biosecurity practices were estimated. The farms with a low IAB (< 40%) represented 33% of the total, and the remaining 67% of the farms were classified with a medium or high index, evidencing a good external biosecurity. The IAB can be used to measure the biosecurity of pig farms and, based on their classification, to support the design of intervention plans.
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi desenvolver um índice de adequação às condições mínimas de biossegurança (IAB) para expressa... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Biossegurança; Cadeia Produtiva; Granja; Suíno. |
Thesaurus NAL: |
Biosecurity; Disease control; Farm capital; Farm surveys. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1157973/1/Biosecurity-assessment-commercial-pigs-2023.pdf
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Marc: |
LEADER 03791naa a2200301 a 4500 001 2158973 005 2023-12-01 008 2023 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/ S1678-3921.pab2023.v58.02707$2DOI 100 1 $aMARCO, M. DE 245 $aBiosecurity assessment of commercial pig farms in Santa Catarina, Brazil.$h[electronic resource] 260 $c2023 500 $aTítulo em português: Avaliação da biosseguridade de granjas comerciais de suínos em Santa Catarina, Brasil. 520 $aABSTRACT - The objective of this work was to develop an index of adequacy to minimum biosecurity conditions (IAB) to express the external biosecurity level of pig farms in the state of Santa Catarina, Brazil. Pig farms of producers registered in the database of Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina were sampled through an online questionnaire, with 76 questions on farm identification, production system, relationship with the agroindustry, herd size, and external biosecurity. One hundred questionnaires were answered by the farmers, showing the existence, partial existence, or absence of biosecurity practices, with scores of 1.0, 0.5, and 0.0, respectively, used to calculate the IAB of each farm. The farrow to weaning farms were grouped into three categories of production units (farrow to finishing, farrow to rearing, or farrow to weaning) and two of relationships with the production chain (integrated or independent). The investments necessary to achieve the ideal biosecurity practices were estimated. The farms with a low IAB (< 40%) represented 33% of the total, and the remaining 67% of the farms were classified with a medium or high index, evidencing a good external biosecurity. The IAB can be used to measure the biosecurity of pig farms and, based on their classification, to support the design of intervention plans. RESUMO - O objetivo deste trabalho foi desenvolver um índice de adequação às condições mínimas de biossegurança (IAB) para expressar o nível de biossegurança externa de granjas suinícolas, no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram amostradas granjas de produtores registrados no banco de dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, por meio de questionário online com 76 perguntas sobre identificação da granja, sistema de produção, relação com a agroindústria, tamanho do rebanho e biossegurança externa. Foram respondidos 100 questionários pelos produtores, tendo mostrado a existência, a existência parcial ou a ausência de práticas de biossegurança, com pontuações de 1,0, 0,5 e 0,0, respectivamente, utilizadas para calcular o IAB de cada granja. As granjas de produção foram agrupadas em três categorias de unidades de produção (ciclo completo, creche ou desmame) e duas de relação com a cadeia produtiva (integrada ou independente). Estimaram-se os investimentos necessários para atingir as práticas ideais de biossegurança. As granjas com baixo IAB (< 40%) representaram 33% do total, e o restante das 67% propriedades foram classificadas com índice médio ou alto, tendo evidenciado boa biossegurança externa. O IAB pode ser usado para medir a biosseguridade de granjas suinícolas e, com base na classificação delas, apoiar a elaboração de planos de intervenção. 650 $aBiosecurity 650 $aDisease control 650 $aFarm capital 650 $aFarm surveys 650 $aBiossegurança 650 $aCadeia Produtiva 650 $aGranja 650 $aSuíno 700 1 $aMIELE, M. 700 1 $aLOPES, L. dos S. 700 1 $aCOSTA, P. M. DE A. 700 1 $aJACOB, J. de S. 700 1 $aZANELLA, J. R. C. 773 $tPesquisa Agropecuária Brasileira$gv. 58, e02707, 2023.
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